domingo, 28 de fevereiro de 2016

Dieta mediterrânica

Existe uma estreita relação entre o consumo de gorduras e a ocorrência de doenças do coração, mas há uma exceção: os povos da bacia do Mediterrâneo. Estes, apesar de terem um elevado consumo de gordura, sofrem de relativamente poucos enfartes do miocárdio. Este facto deve-se ao azeite (gordura insaturada).
            Há grandes diferenças entre a dieta mediterrânica e outros padrões alimentares:
                   1º) Ingestão quotidiana de verduras, legumes e frutos (frescos e secos), o que dá um grande aporte de fibra;
                        2º) Utilização do azeite como principal gordura alimentar;
                    3º) Baixo consumo de carne vermelha e preferência dada ao peixe, sobretudo peixe gordo como sardinha, cavala, carapau, etc…, e às carnes brancas. O vinho, sobretudo tinto, é bebido às refeições com moderação, a água com abundância.
            A dieta mediterrânica surgiu há muitos séculos, resultado da geografia, do clima, da flora e da fauna típicas da região. Apesar de Portugal não ser banhado pelo Mediterrâneo, partilha muitos destes traços e a alimentação tradicional tem as mesmas características.
            A 4 de dezembro de 2013 a dieta mediterrânica foi classificada como Património Mundial e Imaterial da Humanidade pela Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO). Para saberes mais clica aqui.


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