quarta-feira, 7 de junho de 2017

Fim do ano lectivo de 2016-2017

Chegámos ao fim de mais um ano!...
De mais um ano de trabalho, de dedicação e de ansiedade…, mas também de encontro, partilha e amizade!



Para os que acabam e partem para outras paragens: FELICIDADES… 



Para os que se vão confrontar com EXAMES: BOA SORTE…




Para os que vão entrar de férias: HAVE FUN…


Projecto horta biológica / Jardim mediterrânico / Plantas aromáticas: mostra do trabalho realizado

 
Vista geral da mesa de exposição.

Hoje a horta biológica fez uma mostra de parte do trabalho produzido durante o ano: chás, condimentos, sacos com alfazema para perfumar gavetas e peças de cerâmica (ímanes, colares, pregadeiras, etc.) alusivas à horta.


A professora Dulce a admirar uma das peças de cerâmica.

Aqui vos deixamos algumas imagens.


Uma imagem da exposição.

Outra vista da mesa de exposição.

Gostaste do que viste?
Queres colaborar connosco?
Então, para o próximo ano lectivo, a horta vai ficar à tua espera!...Há tanto a fazer…

terça-feira, 6 de junho de 2017

Economia linear vs economia circular


A maneira mais simples de explicar a economia circular é opô-la à economia linear que conhecemos e praticamos, baseada no processo de “extrair–produzir-deitar fora”.  
Nesse sistema linear de produção, o crescimento económico depende do consumo de recursos finitos.  Isso traz o risco iminente de esgotamento de matérias-primas e custos cada vez mais elevados, a montante. 
A jusante, gera-se um volume sem precedentes de resíduos inutilizados e potencialmente tóxicos para os seres humanos e os ecossistemas que contaminam.

Sistema linear de produção: "extração-produção-deitar fora"

Em oposição a esse sistema, o conceito de economia circular propõe que o valor dos recursos que extraímos e produzimos seja mantido em circulação através de cadeias produtivas intencionais e integradas.
O destino final de um material deixa de ser uma questão de gestão de resíduos, mas parte do processo de design de produtos e sistemas. 
A ideia é eliminar o próprio conceito de lixo: entender cada material dentro de um fluxo cíclico, possibilitando a trajetória dele do berço ao berço’ - de produto a produto, preservando e transmitindo o seu valor. Dessa forma, o crescimento económico dissocia-se do consumo crescente de novos recursos, possibilitando o aproveitamento inteligente daqueles que já se encontram em uso no processo produtivo.

Modelo do sistema circular de produção para o ciclo técnico: reutilização - reciclagem - upcycle

Transformar malas de viagem em camas para animais
de estimação: ideia upcycle.

Transformar lâmpadas eléctricas em lâmpadas de óleo: ideia upcycle.

Assim, no lugar de um sistema que vai “do berço ao túmulo”, teremos outro “do berço ao berço”, de modo que a economia continue a funcionar, mas sem deixar as sobras que arriscam nossa existência na terra.



A grande divulgação dos princípios da economia circular e sua adoção recente por grandes empresas e governos deve muito ao trabalho da Fundação Ellen MacArthur e sua colaboração com agentes como o Fórum Economico Mundial e a empresa de consultoria McKinsey. Juntos, publicaram o relatório Towards the Circular Economy, divulgado durante o Forum em Davos, em 2014, que revela os grandes benefícios potenciais da adoção de medidas para acelerar a transição para um modelo económico circular.

Para ficar ainda mais claro o conceito de economia circular aqui te deixamos este vídeo:

Para que queremos o ambiente?

Eu era inteligente, queria mudar o mundo.
Agora sou sábio e estou a mudar-me a mim mesmo.

(Dalai Lama)

Ontem, dia 5 de junho foi o Dia Mundial do Ambiente.
Desde há muito se fala em ambiente, mas qual é o seu significado para a grande maioria das pessoas?

O nosso comportamento e as nossas atitudes
 face ao ambiente podem fazer a diferença.

Ambiente é tudo o que rodeia e afecta a resposta dos organismos vivos, sejam factores físicos  - luz, água, temperatura, solo – sejam outros organismos que coabitam no mesmo espaço e que com eles interajam.

A CASA de todos nós.

A sociedade interpreta o ambiente de modo egocêntrico: é rapidamente perceptível se tiver uma consequência directa na vida do cidadão ou ser algo de impessoal, com uma noção de risco longínqua, que não afecta de imediato a vida de cada um e é ignorado.

As alterações climáticas colocam em causa a Vida na Terra.

Entre os problemas ligados ao ambiente há uns com estatuto e interesse global: alterações climáticas, poluição atmosférica e marinha. Outros como a Terra, a ocupação e uso do solo, a biodiversidade, não geram preocupação política.


Para que queremos o ambiente? Para nosso conforto e sobrevivência futura.
Para isso, a sociedade terá de ser cada vez mais responsável e estar apta a defender os interesses de um meio natural que é de TODOS e para TODOS.
E o Estado deverá assegurar as condições que permitam a melhoria da qualidade de vida, individual e colectiva, garantindo os pressupostos básicos de um desenvolvimento sustentado.
(Fonte: Público 05/06/2017, Maria Amélia Martins-Loução)




Portal do AmbienteO Relatório do Estado do Ambiente é elaborado anualmente nos termos do disposto na Lei de Bases do Ambiente. O REA analisa o estado do ambiente em Portugal, reconhecendo os progressos alcançados, mas também os principais constrangimentos, e identificando a posição do País face aos compromissos e metas assumidos em matéria de ambiente e desenvolvimento sustentável.




É preciso dar a conhecer aos cidadãos, o direito ao Ambiente e ao Desenvolvimento Sustentável, expresso na nossa Lei Fundamental, desde a sua 1ª versão em 1976.


Merece ser destacado o lançamento, pelo Ministério do Ambiente, da Estratégia Nacional deEducação Ambiental, para o período de 2017-2020.



“Ligar as pessoas à Natureza”, é o mote deste Dia Mundial do Meio Ambiente, que se celebrou esta segunda-feira. 
A ONU propõe, na Semana do Meio Ambiente que começou ontem e vai até o dia 11, incentivar a nossa conexão com a natureza para fomentar sua proteção.



É uma semana para pensarmos e falarmos sobre a CASA em comum onde todos vivemos.
Uma semana para propor ideias, soluções e atitudes que façam bem à Terra, que nos ajude a cuidar bem de nós e dos outros, das gerações atuais e futuras, dos seres humanos e de todos os seres viventes, pois precisamos uns dos outros.

A Árvore da Sabedoria.

Assim sendo, durante esta semana, mais do que nunca, está com a natureza, conversa, informa-te, apoia e movimenta-te em direção a um mundo melhor para todos!



Feliz Semana do Meio Ambiente para ti:)

segunda-feira, 5 de junho de 2017

Josefa de Óbidos, a pintora portuguesa de naturezas mortas

Josefa de Ayala Figueira, conhecida como Josefa de Óbidos (1630-1684), foi uma pintora nascida na Espanha que viveu e produziu em Portugal. 
Era filha de Baltazar Gomes Figueira, pintor português natural de Óbidos. 
Quando este foi trabalhar para Sevilha, acabou por desposar D. Catarina de Ayala Camacho Cabrera Romero, natural da Andaluzia. 

São João Bapista.

Quando tinha apenas quatro anos de idade, os pais de Josefa regressam a Portugal. 
Estabelecem-se na Quinta da Capeleira, em Óbidos, quando a menina já tinha seis anos de idade. 

O Cordeiro Místico.

Foi especialista na pintura de flores, frutas e objetos inanimados. A influência exercida pelo barroco tornaram-na uma artista com interesses diversificados, tendo-se dedicado, além da pintura, à estampa, à gravura, à modelagem do barro, ao desenho de figurinos, de tecidos, de acessórios vários e a arranjos florais.

Doces e flores.

O Salvador do Mundo.

O Bom Jesus.

As flores pintadas por Josefa têm uma simbólica sagrada (bíblica): açucena (Pureza), cravo (Amor Puro), rosa (Virgem), rosa-brava (Virgem), jasmim (Alegria Eterna), anémona (Paixão de Cristo), amor-perfeito (Trindade), palmeira (martírio), maravilhas, ginja (Sangue do Redentor), laranja (Castidade), tulipa (Graça Divina), cravos túnicos (Virgem), ceara (Pão), figueira (Ressurreição), videira (Eucaristia), etc. 








Sónia Azambuja é uma especialista da simbologia
da natureza na pintura seiscentista portuguesa.

O Jardim das plantas mediterrânicas

A D. Leonor em frente ao jardim.

A auxiliar, D. Leonor, que se encontra habitualmente na portaria da escola é quem nos rega o Jardim das plantas mediterrânicas.
Outro dia teve a feliz ideia de fazer sobressair as plantas cultivadas utilizando pedras brancas da calçada.
Vejam como ficou muito mais bonito o nosso jardim! 




É preciso ter carinho e amor para fazer as coisas acontecerem…




Muito obrigada, D. Leonor. Gostámos muito. 
Esperamos que nos continue a surpreender!

quinta-feira, 1 de junho de 2017

Novidades da horta: as colheitas

Com a chegada do verão as plantas da horta estão cada vez mais bonitas.
Algumas já deram fruto. Ora vejam:

As framboesas estão madurinhas.

Os maracujás têm ainda de amadurecer. 

As pereiras prometem grande produção.

O feijão verde já está bom para comer.

Os morangueiros continuam a dar flor e fruto.

Também os morangueiros envasados estão novamente em flor.

Há que esperar um pouco para que o tomate cresça.

Outras estão em flor:



Os girassóis começam a estar prontos para dar semente.

A flor da cebola.

As flores da camomila.

Os cravos túnicos.

As margaridas-do-Cabo voltaram a dar flor.

Roseiras em flor.

Para fazer acontecer tudo isto foi necessário muito trabalho: semear, plantar, regar, sachar, mondar,….
Os professores e seus alunos dedicaram-se inteiramente a concretizar os objetivos a que se tinham proposto logo no início do ano.
Aqui estão eles nas suas tarefas:


Na horta: os alunos do professor Joel e da professora Elisabete.

No jardim das aromáticas.

Mais um passo foi dado na vedação da horta.
Ficou muito bem este gradeamento que nos protege das correrias de meninos distraídos!...


A grade vista de fora com os alunos em segundo plano.

As pequenas zínias já estão a crescer junto à vedação