A bancada do laboratório com as plantas utilizadas para fabricar o creme. |
Hoje, a Química foi à horta pedir folhas de hortelã para uma atividade que estava a ser realizada.
Curiosos,
quisemos saber qual a aplicação que iriam dar à referida planta. Fomos então
convidados a visitar o Laboratório de Química, o que fizemos com muito prazer.
O
professor Carlos Almeida e os seus alunos mostraram-nos o processo de fabrico de
um creme para mãos e corpo.
Um dos cremes preparados pelos alunos |
Composição e preparação
A
matéria-prima é composta por óleo de
fritar usado e, se possível, refinado.
A
seguir junta-se-lhe metanol e hidróxido de sódio.
Os produtos resultantes são o biodiesel e a glicerina.
Depois
de separados estes dois produtos, falta só aromatizar a glicerina que é a base
do creme.
Para
tal podemos optar por rosas, alecrim, hortelã, casca de laranja seca e moída ou
qualquer outra planta ou fruta aromática, em separado ou combinadas.
Os alunos do professor Carlos Almeida já no fim da atividade. |
O professor Carlos Almeida a preparar creme com odor a laranja. |
Na bancada vemos em primeiro plano a glicerina e, ao fundo à esquerda o frasco onde se esteve a separar/coar a glicerina do disel. |
O óleo de fritar com alguns dos cremes produzidos. |
Ficámos
a saber que a casca de laranja seca e moída quando adicionada ao iogurte
natural dá-lhe um delicioso sabor a laranja.
Aqui está o resultado final da laranja seca triturada. |
Será que é possível, também, utilizando as nossas plantas aromáticas preparar sabonetes e perfumes?
Aqui fica lançado o desafio à Química!...
A horta biológica focará a aguardar pela resposta.
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